VÍDEO 50 ANOS CGTP-IN

Tal como oportunamente noticiado o SNTCT intentou um Processo Judicial contra os CTT visando obter decisão que ponha cobro à imposição do pagamento do subsídio de alimentação através de cartão bancário Santander Refeição (vulgo Cartão de Refeição).
A acção deu entrada no Tribunal no dia 24 de Julho e podemos informar que já no dia 09 de Outubro, pelas 13h45, no Palácio da Justiça, Rua Marquês de Fronteira, n.º 1098, no Juízo de Trabalho terá lugar uma audiência de partes deste processo.
Logo que possível daremos nota da evolução deste processo que é conduzido pela Dr.ª Maria Antónia Beleza, Advogada do SNTCT, que no Tribunal pugnará pelo direito dos Trabalhadores CTT a usufruírem em plenitude do seu subsídio de refeição.
Saudamos todos os trabalhadores CTT que, no plano da luta, não mediram esforços para verem reposta a legalidade. Trabalhadores que, tendo entretanto usado ou não o cartão, lutaram e vão continuar a lutar pelo fim do cartão e pelo direito a governarem como entenderem o seu dinheiro.
SNTCT – A força de continuarmos juntos!
“CTT corrigem custos nas contas de 2016 e 2017, passando 30 milhões de euros da actividade postal para a actividade bancária”
José Varela Rodrigues – O Jornal Económico – 15 Setembro 2020
Abre aqui o comunicado em formato PDF: 2020_7 CTT CORREIOS
A actividade postal continua a ser o grande – enorme mesmo – suporte da actividade dos CTT. Basta estarmos atentos, lermos os números e tirarmos conclusões. Contudo, os trabalhadores cuja actividade principal é “correio”, além de continuarem a ter que dar a cara – todos os dias – por erros de serviço derivados de uma errada política de gestão, continuam também a ver decrescer o seu poder de compra enquanto os lucros que geram são canalizados para o Banco CTT.
Isso incluindo os que, tendo sido empurrados para a condição de um contrato de “pluriempregador”, executam funções bancárias e funções postais à vez e, porque são de raiz postal, têm muitas vezes ao seu lado a trabalhar gente que só faz banco e que nalguns casos, miraculosamente, ganha mais que os que executam duplas funções e, em alguns casos, mais que a própria chefia.
Sim, nós sabemos que também estávamos “errados” quando, saudando a criação do Banco, recusámos esta confusão de funções, esta sobreposição de uma rede bancária sobre uma rede postal que já era deficitária em meios humanos e operacionais. Estávamos tão “errados” que hoje o dia-a-dia se encarrega de nos dar, infelizmente, razão.
Um sobre investimento no desenvolvimento de um Banco que demorará a “ter pernas para andar” concomitantemente com um sob investimento nos diversos serviços postais e, custe a quem custar, a triste realidade é indesmentível; o Banco CTT a receber um prémio – UM PRÉMIO QUALQUER – e todo um folclore festivo é montado em torno do mesmo.
Os CTT Correios recebem queixa atrás de queixa, os trabalhadores postais são ofendidos – NA PRAÇA PÚBLICA – e o único movimento que se vê é o dos “inspectores” a ouvirem homens e mulheres extenuados – na distribuição, no atendimento mas não só – que sob ameaça de multas, suspensões e até despedimento – são obrigados a explicarem o que não tem outra explicação que não a má gestão e a falta de recursos humanos.
Olhe-se para a cara triste de homens e mulheres que, uma vida passada a servirem bem os cidadãos, são de repente tratados como criminosos – ACUSADOS COMO CRIMINOSOS – por erros provocados pela sobrecarga de trabalho, pela má direcção de trabalho, pela falta de recursos humanos e materiais, por uma criminosa desculpabilização de quem “pode quer e manda” que aplica a velha máxima militar de que “enquanto houver um magala abaixo na linha de comando, os chefes safam-se sempre”.
Mais “fantasmas” do SNTCT? Será mesmo?
Então que resposta têm para o Carteiro que, quando saiu para o giro, tinha o móvel vazio e que, vá lá saber-se porquê, no dia seguinte quando não no mesmo, recebe um pedido de informação porque se “esqueceu” de um registo (quase sempre já fora dos indicadores de qualidade?), isso quando manhã cedo não tem dois “inspectores” à sua espera, de penalização em riste, a forçarem-no a confessar, tantas vezes sob ameaça, o “crime” que não cometeu?
Sim, assim mesmo. E mais, que resposta têm para o mesmo Carteiro a quem, quer antes quer depois desse dia, obrigado a dobrar o giro por falta de pessoal, é dito que o maço de registos fica à espera de melhores dias ou, pior, que só vão para a rua os avisos dos mesmos, iludindo o sistema ao fazê-los passar à condição de impossibilidade de entrega e, assim, deixarem esses registos de constarem como saldo, passando no instante a avisados na EC mais próxima?
E ao Carteiro que, só para não ouvir a “buzina” da voz da chefia, anda a correr para conseguir entregar todo o correio que lhe mandam levar para a rua e, antes não tivesse já acontecido, mete “os pés pelas mãos” e entrega um objecto à cobrança sem proceder à mesma?
Sim. E que dizem ao TNG da EC mais próxima, onde o destinatário que estava em casa, não viu o Carteiro mas está atento e, depois de ver no sistema (em www.ctt.pt) que o seu registo está naquela EC desde o dia anterior aí se dirige para o levantar e lhe dizem que ele ainda não chegou?
Já agora, que respostas têm para o TNG que começa o dia no balcão dos serviços postais, que depois via fazer uma “perninha” no balcão do Banco, voltando depois aos serviços postais e, por estar extenuado, não põe a tal “cruzinha” no sistema e, cai na alçada dos inquiridores, sob ameaça de suspensão ou pior? E que dirão a esse mesmo TNG se enquanto salta de posição para posição, cansado, for vítima de uma falha que, in extremis, lhe pode levar, ou quase, todo o salário do mês?
Justiça? Onde está a justiça de um homem ou uma mulher que, depois de 10, 20, 30 ou até mais anos está a chefiar uma EC e sabe, porque apesar de sujeito(a) à “Lei da rolha” ele(a) sabe-o, que o jovenzito ou a jovenzita que veio do exterior trabalhar só para o serviço de Banco, está a ganhar o mesmo ou mais que ele(a)?
Só para que fique claro não temos nada contra esses novos trabalhadores que, não concordando nós com o princípio – puderam e tiveram condições para negociarem os seus salários acima do daqueles que estão a ser usados como “carne para canhão” e que como prémio apenas vêem a ingratidão.
E, por falarmos de ingratidão, ingratidão maior e de difícil adjectivação, falemos de AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, avaliações muitas “a olho”, em que trabalhadores e trabalhadoras foram somando pontos até atingirem 5 dos 6 necessários à progressão salarial e, irreal, receberam 2,45 de avaliação anual “porque eram excelentes” mas a quem não foi dito que a gestão, porque o pode fazer, passou a considerar que só 2,5 ou mais de avaliação anual contam para a obtenção de um ponto para os 6 necessários? Vai uma aposta que a generalidade dos trabalhadores que já tinham os 5 pontos vão passar de “bestiais a bestas” para nunca verem a almejada progressão profissional?
A Direccção Nacional do SNTCT
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SNTCT – a força de continuarmos juntos!
Abre aqui o comunicado em formato PDF 》》》Comunicado sindicatos CTT conciliação 2 set 2020
SINDICATOS VÃO REUNIR PARA ELABORAR UMA PROPOSTA COMUM PARA APRESENTAR NA PRÓXIMA REUNIÃO DE CONCILIAÇÃO
Realizou-se ontem, dia 2 de Setembro, a 1ª reunião de conciliação sobre os aumentos salariais para 2020.
Nesta reunião os CTT mantiveram a sua posição, ou seja, não estão disponíveis para negociar aumentos salariais.
É falacioso o argumento invocado pelos CTT de que as receitas do 1º trimestre foram ligeiramente negativas (-2%), uma vez que com a imposição do cartão do supermercado reduziram as despesas em cerca de 1.900.000 euros e com a diminuição do número de trabalhadores reduziram as despesas (impostos incluídos) em cerca de 8.600.000 euros. Assim sendo, a soma destas importâncias dava para aumentar os cerca de 12.000 trabalhadores em 45 euros a cada um.
Não é por falta de dinheiro que os CTT se recusam a negociar aumentos na tabela salarial, é porque NÃO QUEREM.
Mas como os trabalhadores também têm uma palavra a dizer e QUEREM AUMENTOS SALARIAIS, se os CTT não alterarem a sua posição no dia 29 de Setembro no sentido de chegar a um acordo, certamente que o 3º trimestre de 2020 vai ter um clima laboral muito complicado.
Lisboa, 3 de Setembro de 2020
CONVOCATÓRIA
Abre aqui o comunicado em formato PDF » » » 2020_02 SNTCT MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Nos termos dos Artigos 54.º, 55.º alínea J, 56.º Ponto 1.º, 57.º e 58.º dos Estatutos do SNTCT, publicados no BTE, 1.ª S, nº 4 de 29 de Janeiro de 2007 e das alterações introduzidas e publicadas no BTE, 1ª Série, nº 21 de 8 de Junho de 2015, bem como do Regulamento da Assembleia Geral que lhe é anexo, convoco os associados do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações a reunir em Assembleia Geral, em primeira convocatória, no dia 19 de Setembro de 2020, pelas 14 horas, no Auditório da UACS, R. Castilho 14, em Lisboa, com a seguinte ordem de trabalhos:
Não estando presentes a maioria legal dos associados à hora indicada, ficam os associados convocados a reunir em Assembleia Geral meia hora depois, em segunda e última convocatória, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, funcionando a Assembleia Geral com qualquer número de associados presentes.
Nota: A Assembleia Geral realiza-se nesta data por via da Pandemia provocada pelo vírus Covid-19. Devido à necessidade de observarmos todas as medidas de protecção definidas durante a Pandemia os associados que participarem nesta Assembleia devem vir munidos de máscara de protecção e, respeitarem rigorosamente a organização de lugares pré-estabelecida na sala onde a mesma tem lugar.
Lisboa, 19 de Agosto de 2020
O Presidente
da Mesa da Assembleia Geral do SNTCT
António José Gouveia Duarte
Auditório da UACS
em Lisboa
PARTICIPA!
Iremos organizar transportes em autocarro de aluguer (de que comparticiparemos 80% do custo) a partir das diversas regiões onde o número de interessados o justifique. As Secções Regionais do SNTCT abrirão antecipadamente as inscrições para o efeito.
Atenção: Onde pelo número de inscritos não se justificar o aluguer de um autocarro qualquer outro tipo de comparticipação nas despesas de deslocação será analisada caso a caso mas, sempre, tratado antecipadamente sem o que não haverá comparticipação.
ATENÇÃO – MUITO IMPORTANTE
MEDIDAS PROTECÇÃO COVID-19
Devido à necessidade de observarmos todas as medidas de protecção definidas durante a Pandemia Covid-19 os associados que participarem nesta Assembleia devem vir munidos de máscara de protecção e, respeitarem rigorosamente a organização de lugares pré-estabelecida na sala onde a mesma tem lugar.
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Abre aqui o comunicado em formato PDF » » » Comunicado sindicatos CTT 27_7_2020
Os CTT começaram por impor o “cartão de refeição”, recusaram negociar aumentos salariais, promovem o atraso e degradação do serviço postal por falta de trabalhadores, tentam enganar a opinião pública para esconder a paupérrima situação a que chegou um dos maiores empregadores nacionais, uma empresa com 500 anos de história, que tinha a confiança de todo o país (e que urge reconquistar essa confiança) – OS CTT CORREIOS DE PORTUGAL.
No entanto estas e outras medidas que a gestão dos CTT tomou, parece que ainda não são suficientes para destruir o serviço postal universal. Assim, na sua devastadora actividade ainda têm tempo para continuar a congeminar umas quantas ideias que têm que ser paradas de imediato pelos trabalhadores:
1 – Mobilidade CTT;
2 – Futurnho;
3 – Conhecer;
4 – Transição de etapa de vida.
Estes gestores que não capazes de resolver os problemas dos CTT, dos trabalhadores e da prestação do Serviço Postal Universal, gastam o tempo a elaborar estas ideias altamente desqualificadas.
Lisboa, 27 de Julho de 2020
SNTCT
SINDETELCO
SITIC
SINCOR
SINQUADROS
SINTTAV
SICOMP
FENTCOP
SERS
Abre aqui o comunicado em formato PDF » » » 2020_06 CTT CORREIOS
Tal como compromisso assumido na altura com os Trabalhadores e as Trabalhadoras dos CTT, o SNTCT leva os CTT a Tribunal contestando e exigindo o fim da imposição – unilateral e lesiva dos interesses dos Trabalhadores – do cartão de refeição por parte da gestão da Empresa.
Assim, depois de recolhida toda a documentação necessária, deu entrada na passada Sexta-feira, dia 24, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, o processo elaborado pelo Gabinete Jurídico do SNTCT e que tem como mandatária subscritora a Dr.ª Maria Antónia Beleza, Advogada do SNTCT no Porto.
Do evoluir do processo iremos dando conta à medida que tal for sendo possível.
Lisboa, 27 de Julho de 2020
A Direcção Nacional do SNTCT
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CTT ENCERRAM NEGOCIAÇÕES SOBRE OS AUMENTOS SALARIAIS PARA 2020
AFIRMARAM QUE NÃO TINHAM DISPONIBILIDADE PARA AUMENTAR SALÁRIOS
OS SINDICATOS VÃO REUNIR AINDA ESTA SEMANA PARA ELABORAR UM PLANO DE ACÇÕES E LUTAS, PORQUE OS TRABALHADORES ESTÃO FARTOS DAS ATITUDES PREPOTENTES DA ADM DOS CTT
Abre aqui o comunicado em formato PDF 》》》Comunicado sindicatos negociaçoes salariais 1_7_2020
Como era de prever os CTT abriram o processo negocial só porque foram obrigados e apenas para inglês ver, porque na verdade não tinham qualquer vontade negocial.
Outra coisa não era de esperar de uma gestão que está a levar os CTT à quase degradação total.
Se a abertura das negociações era para ficarem bem na fotografia, então enganaram-se porque ficou desfocada e toda esborratada.
Mas os trabalhadores não trabalham para a fotografia, trabalham para ganhar o seu salário – que é cada vez mais baixo – e não estão disponíveis para aceitar o que lhes querem impor. Claro que à prepotência e à ignorância da realidade dos CTT, os trabalhadores vão responder através da luta.
A organização da luta vai ser discutida com os trabalhadores e podem os senhores gestores ter a certeza, vai ser dura e prolongada.
OS TRABALHADORES VÃO ALCANÇAR OS SEUS OBJECTIVOS
Lisboa, 2 de Julho de 2020
Abre aqui o comunicado em formato PDF 》 》 》Comunicado sindicatos CTT reunião matéria salarial
Realizou-se no dia 24 de Junho uma reunião sobre aumentos salariais de 2020 para os trabalhadores dos CTT. Esta reunião que foi tirada a ferros, porque os CTT não responderam atempadamente às propostas dos Sindicatos. Mas enfim, mais vale tarde que nunca.
Os CTT enviaram 1 hora antes da reunião aos Sindicatos, mais uma vez tirada a ferros, a fundamentação económica e uma proposta de aumentos de 0%.
Os CTT podem aumentar substancialmente os salários dos trabalhadores. Os CTT tiveram lucros em 2019 e no 1º trimestre de 2020 quase que mantiveram os lucros de 2019. Em Abril e Maio de 2020 os resultados baixaram nalguns sectores mas aumentaram noutros e quem conhece a realidade da empresa sabe que o serviço tem vindo a aumentar. Por isso os CTT querem é reservar dinheiro para os accionistas e os trabalhadores ficariam “a arder”.
Os trabalhadores já demonstraram, e vão continuar a fazê-lo, que querem aumentos salariais que se aproximem dos restantes trabalhadores da CE.
Ficou marcada uma nova reunião para o dia 1 de Julho. Vamos ver como os CTT irão responder às propostas dos Sindicatos. Não queremos migalhas.
QUEREMOS MELHORES SALÁRIOS!
EXIGIMOS AUMENTOS JUSTOS!
É POSSÍVEL CONSEGUIR!
SE NECESSÁRIO VAMOS LUTAR E VAMOS CONSEGUIR!
Lisboa, 24 de Junho de 2020