Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações

COMUNICADO SNTCT RANDSTAD 3-2020

RANDSTAD

RECUSA NEGOCIAR AUMENTOS SALARIAIS!  

O SNTCT enviou em Fevereiro à administração da RANDSTAD, uma proposta de aumento salariais para 2020, com a devida fundamentação económica.

A proposta apresentada, apenas se referia a aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores da RANDSTAD no sector das Comunicações e Telecomunicações.

 Abre aqui o comunicado em PDF » » » 2020_3 COM_ RANDSTAD 2020_3 RANDSTAD

O SNTCT, no dia 20 de Fevereiro, enviou por carta registada com aviso de recepção uma proposta de aumentos solarias para 2020.

No início de Março, surge o Surto de Covid-19, que passa então pelos diversos estados decretados pelo Governo/DGS. A administração da RANDSTAD, decide declarar o Lay-off em alguns serviços e departamentos, e colocar a grande maioria dos restantes trabalhadores em teletrabalho.

Em 20 Junho, com o aliviar das restrições e com o País a retomar a normalidade possível, e não tendo chegado nenhuma resposta ou contraproposta ao Sindicato, decidimos solicitar a mediação de conflitos de trabalho à DGERT – MTSSS (Ministério do trabalho).

A DGERT, marcou a reunião para 7 de Setembro, à qual compareceu o SNTCT e uma representante da Empresa, que começou por dizer que na Empresa receberam a convocação da DGERT com admiração, pois não tinham recebido a proposta do Sindicato.

Situação que logo foi desmentida pelo sindicato, apresentando ao mediador a cópia do ofício e a prova de entrega do registo assinada. A representante da empresa justifica então que estando toda a empresa em Teletrabalho, deverá ter sido recebido por um porteiro que não a fez chegar á administração, justificação forçada e estranha, já estavam em teletrabalho antes do Surto!

O SNTCT entregou então em mão cópia da proposta, afirmando a representante da Empresa que teriam de estudar a mesma e responder depois, questionando se da parte do SNTCT haveria disponibilidade para continuarmos a discutir este assunto numa reunião bilateral só com a RANDSTAD, ao qual afirmamos a nossa disponibilidade.

Ficou então agendada a reunião através de Videoconferência para dia 18 de Setembro, que por motivos técnicos o SNTCT não teve condições, tendo sido remarcada então nova reunião para o dia 25 de Setembro.

Nessa reunião por videoconferência esteve presente o SNTCT e duas representantes da RANDSTAD, uma responsável pelos serviços Jurídicos e outra com responsabilidade nos recursos humanos e nas operações, que afirmaram ter analisado a proposta do Sindicato mas que a situação do País, agravada pelo Covid, não iria permitir que a RANDSTAD procedesse a aumentos salariais e que a preocupação neste momento era a manutenção dos postos de trabalho. O Sindicato afirmou então que não havendo abertura negocial da Randstad, iria solicitar novamente à DGERT a reabertura do processo.

 

No dia útil seguinte, (28 de Setembro) demos conhecimento por ofício à RANDSTAD e solicitámos à DGERT a reabertura do processo.

A DGERT agendou a reunião para dia 8 Outubro, onde para além do mediador da DGERT, estiveram presentes o SNTCT e a RANDSTAD.

O SNTCT iniciou a reunião e fez um ressumo da reunião bilateral, explicou que a RANDSTAD não tinha dado abertura negocial, esse o motivo que nos levou a solicitar nova reunião de mediação.

O mediador, perguntou às representantes da empresa se não tinham nada a acrescentar, tendo recebido como resposta, que reafirmavam que a sua preocupação são os postos de trabalho.

O Sindicato ainda questionou se em relação aos trabalhadores que estão em teletrabalho, a suportar os custos da Internet, da electricidade e outros para poderem trabalhar, se a RANDSTAD não estaria disponível para procurar uma compensação dos mesmos.

A empresa respondeu que não, os trabalhadores já estão a ganhar pois não têm custos com transportes para o local de trabalho e têm o desconto normal das operadoras e poderiam procurar junto destas se conseguiriam um desconto maior.

AS REUNIÕES COM A RANDSTAD, NESTE PROCESSO “AUMENTOS SALARIAIS 2020” CHEGARAM AO FIM, CABE AGORA A PALAVRA AOS TRABALHADORES.

QUANDO A RANDSTAD E AS OPERADORAS, MESMO NESTA ÉPOCA DE PANDEMIA, CONTINUARAM A AUMENTAR OS LUCROS, AS VENDAS, QUANDO COLOCANDO OS TRABALHADORES EM TELETRABALHO, POUPAM NA MANUTENÇÃO, NA CONSERVAÇÃO, NA LIMPEZA, NA DISINFESTAÇÃO, NA ELECTRICIDADE E NA ÁGUA, CONTINUAM A “CHORAR” E A AFIRMAR NÃO TER CONDIÇÕES PARA AUMENTAR SALÁRIOS.

  • AUMENTOS SALARIAIS, JÁ!
  • MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
  • INTEGRAÇÃO NAS EMPRESAS/OPERADORES

QUANDO MAIS QUE NUNCA, SE TORNA VISIVÉL A NESSECIDADE QUE OS OPERADORES TÊM DO SERVIÇO PRESTADO NOS CALL CENTERS, EM BACK OFFICE OU FRONT OFFICE, NAS LOJAS, MAIS QUE NUNCA SE TORNA JUSTA A REINVINDICAÇÃO DE SEREM TRABALHADORES DAS EMPRESAS/OPERADORES E NÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS OU DE ALUGER DE MÃO DE OBRA.

IREMOS CONSULTAR OS SÓCIOS E OS TRABALHADORES, SEJA OS QUE ESTÃO EM TELETRABALHO (PELOS MEIOS INFORMÁTICOS), SEJA OS QUE ESTÃO NOS LOCAIS DE TRABALHO.

 

O CAMINHO É A LUTA

 

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