No dia 10 de Abril realizou-se mais uma reunião sobre as alterações ao actual modelo de carreiras e foi apresentado aos sindicatos um esboço do descritivo funcional que a empresa recentemente concebeu, a discussão desta reunião incidiu principalmente sobre esse descritivo funcional apresentado.
A empresa foi questionada sobre os objectivos e o real alcance que pretende com as alterações, as poucas respostas dadas foram vagas, referindo que está disponível para actualizar o actual modelo com o objectivo de o melhorar ou criar um totalmente novo.
Quando se tentou ir mais ao pormenor relativamente a outros aspectos que no nosso ponto de vista estão interligados em qualquer modelo de carreiras, como por exemplo, as análises de funções, a formação, os concursos internos para ocupação de vagas, o processo de avaliação de desempenho, a clarificação dos objectivos de cada trabalhador e dos departamentos, a forma como o processo de avaliação são conduzidos, a clarificação de objectivos, são estes alguns dos factores que consideramos determinantes já que a sua ligação, assim com a forma como são implementadas têm uma influência fundamental no desenvolvimento e progressão profissional dos trabalhadores.
A empresa sobre estes temas referiu que ainda estamos numa fase de discussão de propostas que possam surgir relativamente a melhoria do actual modelo ou outros modelos novos que possam ser apresentados, mas que para qualquer modelo ou alterações que possa ser implementadas, referiu ser fundamental que se discuta o levantamento do descritivo e funcional de todas as áreas que compõem a organização.
A maioria dos sindicatos referiu que considerava que o actual modelo de carreiras ainda não se encontra esgotado, são da opinião que o actual modelo tem muito espaço para evoluir mas por desinteresse da empresa, o modelo actual pouco ou nada melhorou desde a sua implementação.
Para o SNTCT em primeiro lugar é necessário resolver a situação dos trabalhadores com 5, 10, 15 ou mais anos que ficaram parados na respectiva carreira. Tem que haver uma garantia que cada trabalhador não pode estar mais de 5 anos parados sem qualquer evolução.
A avaliação tem que ser um processo objectivo, baseado em factos e não em opiniões, deve promover a avaliação 360º responsabilizando todos os intervenientes, tornando o processo mais credível e onde os trabalhadores se revejam.